O Plano Estratégico de Desenvolvimento descreve, tendo como horizonte 2020, as principais linhas de estratégia relativamente ao desenvolvimento económico.

- Saúde e Nutrição: Construção de um sistema de saúde primária a nível local até 2015, incluindo uma clínica por suco com um médico e um enfermeiro; um profissional de saúde comunitária por cada 100 famílias; hospitais de distrito devidamente apetrechados, incluindo a nível de ambulâncias e capacidade de obstetrícia de emergência; monitorização e resposta nutricional a nível nacional; sistema nacional de dados de saúde pública, com estatísticas vitais em tempo real; programas de controlo de doenças infecciosas tais como VIH/SIDA, Malária, Dengue e “doenças tropicais negligenciadas”, como sejam infecções parasitárias. Haverá também programas de formação e melhoria de qualificações em larga escala.

- Educação e Investigação: Construção de um sistema de acesso e conclusão universais dos estudos até ao 9.o ano de escolaridade até 2015, e conclusão universal até ao 12.o ano o mais tardar até 2025. O PED apoiará uma formação maciça de professores, incluindo a implementação de um colégio de professores a nível nacional com base na UNTL. O PED providenciará bolsas de estudo para o ensino superior em Timor-Leste e no estrangeiro com base em sectores essenciais. O Governo abrirá quatro programas nacionais de investigação na UNTL: agricultura, petróleo, saúde pública e ecologia, e convidará peritos internacionais para fazerem parte das direções de assessoria destes centros.

- Estradas: O sistema rodoviário nacional e distrital será concluído o mais tardar até 2020, com uma parte substancial a estar pronta até 2015. O programa do Governo irá pavimentar pelo menos 3.000 km de autoestradas e de estradas de distrito até 2015, com base numa forte participação doméstica. O sistema rodoviário nacional estará concluído na sua totalidade até 2020.

- Eletricidade: A rede eléctrica nacional será concluída até 2015, ligando todas as cidades e capitais de distrito. O sistema eléctrico funcionará sobretudo a petróleo – inicialmente com líquidos pesados mas posteriormente fazendo a transição para o gás natural quando o gasoduto chegar a Timor-Leste. A rede nacional incorporará fontes de energia alternativas, incluindo energia solar, geotérmica e hidroeléctrica. O Governo instalará 1 GW até 2020.

- Portos marítimos e aeroportos: O PED irá preparar novas instalações portuárias para carga e GNL em redor do complexo petrolífero no sul, devendo também alargar e deslocar o local dos contentores em Díli. O aeroporto nacional de Díli será alargado e serão pensados novos aeroportos internacionais, pelo menos um no leste e um no sul.

- Agricultura: O PED irá garantir meios agrícolas para todos os pequenos agricultores de subsistência, incluindo fertilizantes, sementes e técnicas agrícolas. Ao longo do tempo o programa de subsídios será convertido num sistema de créditos onde os bancos privados e públicos ofereçam créditos agrícolas a agricultores que tenham demonstrado serem merecedores de créditos.

- Petróleo: O PED irá promover o crescimento continuado do sector petrolífero por via da exploração e desenvolvimento de novos blocos. O Governo investirá numa zona industrial e em instalações portuárias a sul, permitindo à nação passar a exportar GNL e outros produtos relacionados com o petróleo. O Governo explorará de forma cativa a viabilidade das várias indústrias a jusante relacionadas com a energia, incluindo fertilizantes, outros petroquímicos, aço e alumínio.

- Turismo: O PED promoverá o ecoturismo e o turismo de praia de acordo com padrões ambientais rigorosos. O turismo será promovido através do arrendamento de terras públicas para o desenvolvimento de estâncias, melhoria de infraestruturas incluindo um aeroporto na parte oriental de Timor-Leste e a promoção de Timor-Leste como novo destino turístico global por parte do Governo.

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